sábado, 5 de fevereiro de 2005

Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)


Depois do dia escuro, em que o formoso nasceu, a luz do sol não voltava a Vlaadmerka, e em seu nugar um nevoeiro que cobria tudo...

O que se dizia por toda a região era que a beleza do formoso era tamanha que fez o sol ficar tímido e se esconder.


Resfor era o formoso, com seus grandes olhos negros em forma de amêndoas, a boca, pequena, delicada, assim como as mãos e os pés e o pequeno corpo mais parecia um desenho de quadro...

Mesmo o maior dos pintores da época, não conseguiu retratar com um mínimo de fidelidade o formoso, nem mesmo o seu nariz, pequeno e afilado, apontado para o céu...

E o povo, começou a se dividir, pois o tempo passava e nada do sol voltar, as plantações estavam morrendo, assim como as aves do céu não mais sobrevoavam por Vlaadmerka.

- Viva aos porcos! - saía do Castelo do Conde, para todos aqueles que não gostavam da falta de sol...

Os porcos invadiram Vlaadmerka, e todos somente se alimentavam deles durantes aqueles dias, e também porcos eram chamados aqueles que reclamavam a situação da cidade, que acabou ficando conhecida naqueles dias como "A cidade abandonada pelo sol"


- Cristiano Ricardo


textos:
Vlaadmerka - 1
Vlaadmerka - 2 (O velho profeta)
Vlaadmerka - 3 (O bharhi Conde de Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 4 (Madame Potchenko)
Vlaadmerka - 5 (A procura de Sheera)
Vladdmerka - 6 (Geração)
Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)

Nenhum comentário:

Postar um comentário