domingo, 6 de fevereiro de 2005

Vlaadmerka - 10 (O Vish)


Shur fixa residência em Vlaadmerka, e por enquanto fica na casa da velha Anteanoska, e inicia a construção de seu próprio castelo...

A notícia que Shur estava a construir um castelo em Vlaadmerka irrita profundamente ao rei, e este envia mensagem para Seh-ja Waalshurter dizendo que não deveria permitir a construção de mais um castelo em Vlaadmerka.

Shur assim que soube, foi procurar Seh-ja para saber sobre o que ele havia decidido.

Seh-ja recebeu Shur e disse-lhe:

- Shur, tu não é de Vlaadmerka, então não deve construir castelo nesta cidade, essa é a ordem que o rei passou, e sou apenas um conde, e devo obedecer ao rei.

Ainda com os olhos vendo o interior de Seh-ja, Shur responde:

- Não nasci nesta cidade, isso é a mais pura verdade, mas posso construir um castelo para alguém de Vlaadmerka?

- Apenas quem nasce em Vlaadmerka poderá construir castelo nesta cidade, e mais, o castelo não poderá ter a mesma largura que o meu, devendo ter menor largura.

Shur sorri e diz:

- Sim, entendo e obedeço, o castelo não está sendo construido para mim, mas para meu filho, e esse nascerá em Vlaadmerka.

Saindo da sala, Shur vai a casa de Anteanoska e diz a ela:

- Necessito de uma esposa.

Anteanoska vira-se a Shur e diz que ela pode providenciar e que ele deveria aguardar, se preparar e ainda naquela noite ele conheceria a esposa preparada para ele.

Assim, Anteanoska sai da casa e se direciona diretamente para a casa de VitzWellar, saber de sua filha Onara...

Onara era uma bela menina muda filha de VitzWellar, e por não falar, estava condenada a solidão. Assim que sabe de toda a história sobre Shur, VitzWellar autoriza que a filha se vá e se case com ele...

Anteanoska pega Onara pela mão, levando-a até Shur, este a faz de esposa e naquela noite, Vish é gerado.


- Cristiano Ricardo


textos:
Vlaadmerka - 1
Vlaadmerka - 2 (O velho profeta)
Vlaadmerka - 3 (O bharhi Conde de Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 4 (Madame Potchenko)
Vlaadmerka - 5 (A procura de Sheera)
Vladdmerka - 6 (Geração)
Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)
Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)

14 comentários:

  1. Cristiano
    Obrigado pela atenção e amizade.
    Ricardo Junior

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  2. Oh, quase xará...
    hehehe, que é isso
    nem agradeça...

    feliz aniversário, novamente

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  3. qtos capítulos são? tenho lido esparsamente etenho gostado, a na terça lerei todos os já postados, aí comentarei mais,,,

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  4. ixe, Franco, pergunta complicada, hehehe

    tu num tem uma pergunta mais fácil, como: "Por que o Ginkgo biloba L. sobreviveu a bomba de Hiroshima?"

    Eu estou querendo fechar em 25 capítulos, mas tudo vai depender do que os personagens pedem para mim, hehehe

    abração pra ti

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  5. santo antônio do perdão, me perdoa, escreva o quanto precisares, vou lendo por etapas,,, discurpa eu...

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  6. heheheheh

    que é isso?

    hehehe
    tb num precisa tanto, hahahahaha, num peça perdão, sem te desculpe, eu q sou doido, pq deveria ter planejado, mas enfim, "é a vida e é a guerra"

    abração pra ti

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  7. "é a vida e é a guerra"
    viver é bom, mas dói....

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  8. é vero, caro Franco.

    mas dentre todas as frases que possuem o mesmo sentido, creio que "ce la vie et ce la guerre" é a que define melhor, pois só a dor pode não representar a luta que pode existir para se viver

    abraço

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  9. guerra pra mim soa forte, não gosto nem da palavra, só o homem e algumas espécies de símios a fazem, talvez fôsse melhor desafios, o desejar mutável mas constante,,, amar! pra mim esse é o mote da vida...

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  10. Ah sim, tu tem razão, mas de uma forma estranha, eu prefiro, não no sentido da guerra propriamente dita, mas da batalha, o combate, ou desafio, como preferir, na minha mente, todos os termos podem e são transmutados para amar, desejo, paixão, gana, enfim, forças para se ter algo, obter, consumir, claro que a grandiosidade da lusofonia, esta nos brinda com outras palavras... e aliás, acredito que cabe a nós, criarmos novos

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  11. comentando seu artigo, que loucura, não é ou não foi, pois isso realmente era norma, os pais escolherem os conjuges aos filhos... que 'melda' devia dar isso, não...ou ainda, com os muçulmanos, os caras comprarem as noivas, e ainda pior, só vê-las cobertas,,, cultura, pra nós maluca,,, e seu personagem, pelo castelo, foi, viu e venceu, nossa, concepção de prima...legal....
    tô gostando.
    Anteanoska pega Onara pela mão, levando-a até Shur, este a faz de esposa e naquela noite, Vish é gerado.

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  12. verdade... e as vezes, o que no início está conforme, pode-se perceber que não é tão conforme assim, as "escolhas" de casais ainda existem, de forma subjetiva em muitos casos, eu percebo isso, como uma nova forma de cultura, como até mesma da vinda de "amigos" que dizem, você precisa conhecer "tal pessoa".

    isso é apenas um outro direcionamente, enfim, realidade.

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  13. logo depois de formado, uma tia vizinha que cuidava de minha avó, viva me "arranjando" meninas pra eu conhecer; minha avó, na altura de seus quase 80 anos lhe disse, "Joaninha, não vês que o manuelzinho não vai se casar, deixa o menino em paz"....lucidez absoluta numa analfabeta de Trás-os-Montes,

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  14. Que beleza, hehehe

    Ah, Trás-os-Montes? legal, minha avó paterna era alfacinha.

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