segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

Carol - 18


O tempo foi passando e eu fui fazendo amizade com uma pessoa, engraçado que para mim era como se fosse apenas uma pessoa, uma amada amiga, mas sem rosto, apenas uma voz e um toque na pele.

Ela se apresentou a mim, o nome, Fátima, gentil, de voz delicada, e sempre sorrindente, me contava tudo sobre tudo, o que estava acontecendo em sua vida e na vida de muitos ao meu redor... como é bom ter uma pessoa feliz assim perto de mim, isso fez com que meu sono não fosse tão longo.


Imagem: a Carol poderia ser como a Bárbara


- Cristiano Ricardo


textos:
Carol - 1
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Carol - 11
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Carol - 15
Carol - 16
Carol - 17
Carol - 18
enquanto a Carol foi dar uma volta...
Carol - 19
Carol - 20

domingo, 27 de fevereiro de 2005

Carol - 17


Sonhei que minha irmã trazia uma criança no colo, e as lágrimas dela caíam sobre os meus olhos, mas eu não conseguia abri-los.

Mas eu a chamava, levantava meus braços e ela não me respondia, sei que a criança era uma menina, Carol, ela também se chama Carol, eu não entendo, minha irmã com uma menina no colo, e o cheiro dela lembrava minha irmã quando bebê... a sensação que eu tinha e o que eu mais queria era pegar essa menina nos braços.


Imagem: a Carol poderia ser como a Bianca


- Cristiano Ricardo


textos:
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Carol - 4
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Carol - 6
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Carol - 14
Carol - 15
Carol - 16
Carol - 17
Carol - 18

Carol - 16


Durante o tempo que estive dormindo, parece-me estranho, mas senti tantos se despedirem de mim...

E eu não conseguia dizer, não se vá, fique mais um pouco e não me deixe...

Sinto falta do César, e ele que eu senti dizer que não me amava tanto assim, e que iria procurar a felicidade dele...


Imagem: a Carol poderia ser assim, como a Anja Sônia


- Cristiano Ricardo


textos:
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Carol - 16
Carol - 17
Carol - 18

sábado, 26 de fevereiro de 2005

Carol - 15


Nunca me senti tão cansada, e mesmo com muita sede, voltei a dormir, afinal, estava tudo escuro e só o barulho dos aparelhos médicos, ligados.

E então, voltei a sonhar, sonhei com os dias que eu fiquei na praia, e mesmo com a sensação de areia no pé, eu não me encomodava com aquilo, para mim, o bom é o mar...


Imagem: a Carol pode ser a Nani


- Cristiano Ricardo


textos:
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Carol - 13
Carol - 14
Carol - 15
Carol - 16
Carol - 17
Carol - 18

Carol - 14


Amanheceu, mas parece que passou tudo, só senti muita sede, e por isso pedi água, mas parece que ninguém me escutou...

Engraçado, eu sinto como se muitos estivessem passado por mim, e pego na minha mão, sinto como se minha irmã, muitos amigos e o André, tivessem sentado ao meu lado e passado as mãos nos meus cabelos... estou sentindo falta desse sentimento, desse carinho...



Imagem: a Carol poderia ser igual a Juliana


- Cristiano Ricardo


textos:
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Carol - 17
Carol - 18

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005

Carol - 13


Estou ainda com os olhos vendados, e fiquei pensando em todas as coisas que eu deixei de fazer, amigos que deixei de ver, lugares que deixei de conhecer.

Uma vez o André... rs, novamente, o André, não sabia que gostava tanto desse meu amigo, mas é claro, ele participou de todos os bons momentos da minha vida, isso eu não posso negar.


Imagem: a Carol poderia ser assim como a Carmem


- Cristiano Ricardo


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terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

Carol - 12


Me lembrei da minha irmã e de tantas coisas que eu gostaria de dizer a ela, conselhos que eu poderia ter dado e recebido também, e pensei que poderia ter sido mais amiga que apenas irmã....

Lembrei de quando eramos crianças e ela vivia querendo ter cabelos iguais aos meus, já que os dela eram muito cacheados, e sim, confesso que eu também adoraria ter cabelos iguais ao dela... se fosse diferente, acho que poderiamos ter sido mais unidas e as dificuldades de cada uma, seriam menores...


Imagem: a Carol poderia ser a Margareth


- Cristiano Ricardo


textos:
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sábado, 19 de fevereiro de 2005

Carol - 11


Eu sonhei, sonhei com a minha mãe, a forma com que ela reprovava cada uma das minhas amizades, com a forma com que eu me vestia, sentava, comia... me deu saudades dela...

Lembrei de quando moravamos na mesma casa, antes dela se separar do meu pai. Lembrei do cheiro que ficava pela casa quando ela fazia frango, e todas aquelas risadas, que depois não existiram...


Imagem: a Carol poderia ser a Cecilia


- Cristiano Ricardo


textos:
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Carol - 16
Carol - 17

Carol - 10


Parece que eu já cheguei ao hospital, mas colocaram um pano sobre meus olhos e eu não consigo ver aonde estão me levando, mas sei que estão com pressa.

Escuto falar o nome de medicamentos, e as dores no meu corpo começaram a diminuir... e então, veio o sono...


Imagem: a Carol poderia ser a Solange


- Cristiano Ricardo

textos:
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Carol - 15
Carol - 16
Carol - 17

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

Carol - 9


Engraçado foi o dia em que estavamos tão cansados que deitamos na mesma cama, um com os pés para a cabeceira, e outro, ao contrario, e ficamos assim, exaustos e olhando um para o rosto do outro... ele me sorriu e me pediu um beijo... eu ri.

Foi estranho ver o rosto dele ficar triste, assim, na minha frente, e eu lá, sem poder fazer nada, apaixonada pelo César, e ele, era como um irmão para mim.


Imagem: a Carol poderia ser assim como a Gel


- Cristiano Ricardo


textos:
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Carol - 13
Carol - 14
Carol - 15
Carol - 16

Carol - 8


Daqueles dias, só o André mesmo para me fazer sorrir, ah... aliás, antes eu só falava este tipo de coisa para ele, mas como estou aquí, tão preocupada, preciso falar com alguém, preciso contar tudo que há dentro de mim...

Lembro de um dia, em que estavamo viajando, aproveitando também uma das viagens à trabalho do César, rs, muito bom, conhecer lugares, ter o sol na pele, o vento nos cabelos... o sabor daqueles dias é muito bom sentir... posso dizer que naqueles momentos, eu fui muito feliz!


Imagem: a Carol poderia ser assim, como a Franciane


- Cristiano Ricardo


textos:
Carol - 1
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Carol - 13
Carol - 14
Carol - 15
Carol - 16

Carol - 7


Depois daquele dia meu amor por ele, que era muito grande, ficou estranho, senti que não havia mais chão.... mas continuei a gostar dele, lembro de muita coisa depois daquele momento, da forma com que ele me olhava e me dava um frio na espinha...

E daquele dia em diante, pensei, tenho que ser mais observadora, cheguei a anotar exatamente as coisas que ele sentia, para evitar passar por aquela situação novamente.


Imagem: a Carol poderia ter o rosto de Alice ou de Lalai


- Cristiano Ricardo


textos:
Carol - 1
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Carol - 4
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Carol - 9
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Carol - 13
Carol - 14
Carol - 15
Carol - 16

Carol - 6


Mas verdade seja dita, é horrível ficar presa dentro de um armário de limpeza por ter errado a camisa do time de futebol do namorado... mas será que os homens não entendem que uma coisa é gostar de futebol, outra coisa é gostar de quem gosta de futebol.

Naquele dia, eu chorei, tanto que mão podia imaginar que meu choro fosse alto, mas as ameaças do César em me bater novamente, me fez calar e engolir a dor e o medo.


Imagem: a Carol poderia ser a Priscilla ou a Ana Paula


- Cristiano Ricardo


textos:
Carol - 1
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Carol - 15
Carol - 16
Carol - 17
Carol - 18

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

Carol - 5


Ah, e eu nem comprei o presente do César... ele vai ficar nervoso comigo, assim como ele ficou no ano passado, quando eu errei o time de futebol que ele gosta... mas também, pensem em quantos alvi negros que existem por aí? Não é fácil;



Imagem: a Carol poderia ser igual a Bella ou com a Ithéa


- Cristiano Ricardo


textos:
Carol - 1
Carol - 2
Carol - 3
Carol - 4
Carol - 5
Carol - 6
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Carol - 16
Carol - 17
Carol - 18

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

Carol - 4


O André é um grande amigo, sempre o considerei como irmão, tanto que cheguei a fazer viagens fantásticas, somente eu e ele, e dormiamos no mesmo quarto... deve ser por isso que eu estou sentindo tanto a falta da mão dele segurando a minha, enquanto me levam...

Ainda estou com meus olhos fechados, mas também começo a me lembrar dos problemas do dia-a-dia, da vontade de mandar o chefe "catar coquinho", quando tinha que ficar mais tempo no serviço, e ele me olhava com aquele horas de "bem feito" e dizia "é bom ficar mais tarde, está tudo muito tranquilo".


Imagem: A Carol poderia se parecer com Vanessa ou com a Beatriz


- Cristiano Ricardo


textos:
Carol - 1
Carol - 2
Carol - 3
Carol - 4
Carol - 5
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Carol - 9
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Carol - 11
Carol - 12
Carol - 13
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Carol - 15
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enquanto a Carol foi dar uma volta...
Carol - 19
Carol - 20
Carol - 21
Carol - 22
Carol - 23
Carol - 24

Carol - 3


Naquele dia chovia muito, e eu tanto barulho na rua, eu estava indo comprar um presente para o César, e aquela chuva havia estragado o meu sapato novo, então, procurei uma loja de sapatos para comprar um novo...

Foi então que apenas ouvi o barulho de freio de carro, e um grito... não sei quem deu esse gripo, poderia até ter sido eu, sei apenas que senti-me jogada e depois feio uma dor forte, quando bati no chão, então deixei meus olhos fechados, não gosto de sangue, e eu estava certa de que eu estava sangrando...

Lembro de ouvir o som da sirene do carro de resgate, mãos me tocando, sensação estranha...

Então comecei a me lembrar de mim, e de tudo que eu passei até chegar alí, pensei no César, mas também pensei, incrivelmente, no André, engraçado, sempre pensei nele como um amigo, e durante aquele momento tão estranho, eu só pensei em segurar a mão dele.


Imagem: a Carol poderia ter o rosto de Andressa ou o da ReVaelle


- Cristiano Ricardo


textos:
Carol - 1
Carol - 2
Carol - 3
Carol - 4
Carol - 5
Carol - 6
Carol - 7
Carol - 8
Carol - 9
Carol - 10
Carol - 11
Carol - 12
Carol - 13
Carol - 14
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Carol - 17
Carol - 18
enquanto a Carol foi dar uma volta...
Carol - 19
Carol - 20
Carol - 21
Carol - 22
Carol - 23
Carol - 24
Carol - 25
Carol - 26
Carol - 27
Carol - 28
Carol - 29
Carol - 30
Carol, afinal

Carol - 2


Oi, sou a Carol, talvez você nem tenha idéia de qual é o meu rosto, nem o meu cheiro, mas enfim, eu vim aquí por outros motivos, não vim falar de como me pareço, e sim falar sobre o que se passou na minha vida.

Gostaria que tudo que eu fosse escrever fosse utilizado, de uma forma ou de outra, mas que tivesse um sentido para alguém.

E conseguindo isso, tudo que aconteceu, deve ter valido a pena...


Imagem: a Carol poderia ter o rosto da Paula Cury ou o da Abby


- Cristiano Ricardo


textos:
Carol - 1
Carol - 2
Carol - 3
Carol - 4
Carol - 5
Carol - 6
Carol - 7
Carol - 8
Carol - 9
Carol - 10
Carol - 11
Carol - 12
Carol - 13
Carol - 14
Carol - 15
Carol - 16
Carol - 17
Carol - 18
enquanto a Carol foi dar uma volta...
Carol - 19
Carol - 20
Carol - 21
Carol - 22
Carol - 23
Carol - 24
Carol - 25
Carol - 26
Carol - 27
Carol - 28
Carol - 29
Carol - 30
Carol, afinal

Carol - 1


Ela tem um pouco de cada um, um pouco de todos nós.


Imagem: uma menininha que eu encontrei na rua, rsss


- Cristiano Ricardo


textos:
Carol - 1
Carol - 2
Carol - 3
Carol - 4
Carol - 5
Carol - 6
Carol - 7
Carol - 8
Carol - 9
Carol - 10
Carol - 11
Carol - 12
Carol - 13
Carol - 14
Carol - 15
Carol - 16
Carol - 17
Carol - 18
enquanto a Carol foi dar uma volta...
Carol - 19
Carol - 20
Carol - 21
Carol - 22
Carol - 23
Carol - 24
Carol - 25
Carol - 26
Carol - 27
Carol - 28
Carol - 29
Carol - 30
Carol, afinal

terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Vlaadmerka - 30 (Não haverá outra escolha... perdão)


Frente a tudo aquilo, Percellus percebe que seus braços não possuem força o suficiente para arrebentar com aquelas cordas, e com os olhos fechados inicia uma canção, que era assim:

"Shuria das golleh diB bisan lereh uni anit das gahrumene uni anit das gahrumane uni anit das gahrumanu
shurca enanr adas aaka geat se ah manee
huitpa gadsr skurart anar asstarvah ate sravrak ane das golleh diB bisan lereh"

E ao terminar, abre os olhos e todos se espantam enormemente, pois os olhos de vish se transformam em luz de grande brilho, então das suas costas, rasgadas por feridas causadas pela tortura, começam a sair penas, e das penas, asas são formadas...

As enormes asas formadas nas costas do vish, o libertam as amarras e assim, vish está livre, ainda que nu, levanta vôo por Vlaadmerka, muitos correm, outros ficam parados, sem ação.

Enquanto isso Mayosha, enfrents a Batistela, prende-a com uma corda e sentada nas costas de Batistela, que começa a suplicar por perdão, assim, Mayosha a faz quebrar o encanto que prendia a verdadeira Wient, como liberta a alma de Shur, quanto a de Seh-ja... depois disso, Mayosha quebra o pescoço de Batistela com as suas mãos. E logo depois, saiu da cidade, em um cavalo negro.

E por sobre Vlaadmerka, vish continua seu vôo e de lá do alto, abre a sua boca, e serpentes venenosas que caem e mordem toda a população de Vlaadmerka, iniciando-se assim uma grande morte, que tomou conta de quase todos de lá, deixando-os mortos, espalhados por todos todos os cantos de Vlaadmerka.

E assim, pela maldade do povo, essa cidade pequena desapareceu.



FIM


- Cristiano Ricardo


textos:
Vlaadmerka - 1
Vlaadmerka - 2 (O velho profeta)
Vlaadmerka - 3 (O bharhi Conde de Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 4 (Madame Potchenko)
Vlaadmerka - 5 (A procura de Sheera)
Vladdmerka - 6 (Geração)
Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)
Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)
Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)
Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)
Vlaadmerka - 26 (Ah! Senhor nos ajude!)
Vlaadmerka - 27 (A tortura)
Vlaadmerka - 28 (É preparada)
Vlaadmerka - 29 (A chama)
Vlaadmerka - 30 (Não haverá outra escolha... perdão)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

Vlaadmerka - 29 (A chama)


Ao acender a fogueira, todos que estavam em volta começaram a dar gritos de alegria...

Mayosha consegue se levantar, mas vish a fala, em pesamento, que ela deve proteger o livro onde há todos os ensinamentos de Shur.

Também passa a ela que a alma de seu pai está presa em uma garrafa, maldição deita por Batistela, assim, Mayosha sai da presença do vish.

Mas, Mayosha não vai se esconder, mas vai a luz e de encontro a Wient e diz em alto som:

- Batistela, por que se esconde? Liberte as almas que você prendou! Estou lhe ordenando. - Apontando com um pedaço de graveto ao rosto de Batistela.

- Essa mendiga está louca! - diz Wient, aos berros.

Enquanto isso, a chama começa a queimar aquele lugar, assim, Percellus olha ao céu, mas em seguida cerra os olhos e diz:

- Então, não haverá outra escolha... perdão


- Cristiano Ricardo

textos:
Vlaadmerka - 1
Vlaadmerka - 2 (O velho profeta)
Vlaadmerka - 3 (O bharhi Conde de Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 4 (Madame Potchenko)
Vlaadmerka - 5 (A procura de Sheera)
Vladdmerka - 6 (Geração)
Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)
Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)
Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)
Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)
Vlaadmerka - 26 (Ah! Senhor nos ajude!)
Vlaadmerka - 27 (A tortura)
Vlaadmerka - 28 (É preparada)
Vlaadmerka - 29 (A chama)
Vlaadmerka - 30 (Não haverá outra escolha... perdão)

Vlaadmerka - 28 (É preparada)


Wient então grita:

- Preparem uma grande fogueira!!


- Cristiano Ricardo

textos:
Vlaadmerka - 1
Vlaadmerka - 2 (O velho profeta)
Vlaadmerka - 3 (O bharhi Conde de Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 4 (Madame Potchenko)
Vlaadmerka - 5 (A procura de Sheera)
Vladdmerka - 6 (Geração)
Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)
Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)
Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)
Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)
Vlaadmerka - 26 (Ah! Senhor nos ajude!)
Vlaadmerka - 27 (A tortura)
Vlaadmerka - 28 (É preparada)
Vlaadmerka - 29 (A chama)
Vlaadmerka - 30 (Não haverá outra escolha... perdão)

Vlaadmerka - 27 (A tortura)


Ao perceber que vish ainda não sabe como fazer para sair daquela situação Wient chega a praça e exige que a tortura se inicie rapidamente.

Logo que Wient abaixa os braços, cordas são amarradas as mãos de vish e cavalos o puxam de um lado e outro, enquando a população entra em profunda alegria ao perceber a incrível dor que vish sente, ao soltar um grito profundo de dor.

Mayosha em sua cara percebe o sofrimento do filho, então consegue transformar-se na forma de uma velha e vai até a praça para tentar ajudar o filho, e em vão observa o momento em que ele é posto no suplício.

Os momentos de dor que vish sofre poderiam ser ouvidos a longas distâncias, frente aos seus gritos de desespero e dor. Mas quando consegue olhar nos olhos da mãe, ela consegue transferir a dor que ele sente para seu corpo, caindo ao chão no mesmo instante, tamanha era a dor sentida.

Assim, uma lágrima cai do rosto de vish que naquele instante, na frente de todos, deixa a forma de Haggidja, deixando que todos perecebam que ele é Percellus.

Resfor então corre a praça para ver mais de perto o vish. Assim, olho a olho, eles se observam, vish então fala a mente de Resfor:

- Vim para trazer a verdade. Você deseja a verdade?

Resfor então grita alto:

- A verdade é uma só! Seu pai deixou a morte chegar ao meu pai! Então eu devo fazer o mesmo com você e todos aqueles que admiravam a Shur!


- Cristiano Ricardo


textos:
Vlaadmerka - 1
Vlaadmerka - 2 (O velho profeta)
Vlaadmerka - 3 (O bharhi Conde de Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 4 (Madame Potchenko)
Vlaadmerka - 5 (A procura de Sheera)
Vladdmerka - 6 (Geração)
Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)
Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)
Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)
Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)
Vlaadmerka - 26 (Ah! Senhor nos ajude!)
Vlaadmerka - 27 (A tortura)
Vlaadmerka - 28 (É preparada)
Vlaadmerka - 29 (A chama)
Vlaadmerka - 30 (Não haverá outra escolha... perdão)

Vlaadmerka - 26 (Ah! Senhor nos ajude!)


Quanto Haggidja é levada a praça, sombras aparecem em todos os lados, em volta e sobrevoando, e apenas o vish é quem as vê e diz.

- O que vocês querem de mim?

- Bhrahi Vish, Grande Senhor de Brilho, nos ajude, pois há um ser que nos devora com grande força e grande fome! - disse uma das sombras

- Ah! Senhor nos ajude!! - diz outra sombra, seguida por várias outras em grande suplica.

O vish, Percellus, não entende o motivo de tantas suplicas, e quando ele está em tal momento de sufoco, e com este mal consegue pensar numa forma de se livrar das cordas que o prendem.

- O que eu devo fazer? - pergunta Percellus

- Faça o que é necessário, seja o verdadeiro vish em nossas existências. Ainda chegará o momento em que você deve pensar apenas na justiça que você foi criado, e por isso, nos ajude Bharhi Vish.

Percellus então lembra que a alma de seu pai ainda está presa a garrafa, assim como a alma de Seh-ja, também lembra que a verdadeira Wient e seu pai, estão transformados em pedra.

E ao longe Batistela vê tudo.


- Cristiano Ricardo


textos:
Vlaadmerka - 1
Vlaadmerka - 2 (O velho profeta)
Vlaadmerka - 3 (O bharhi Conde de Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 4 (Madame Potchenko)
Vlaadmerka - 5 (A procura de Sheera)
Vladdmerka - 6 (Geração)
Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)
Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)
Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)
Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)
Vlaadmerka - 26 (Ah! Senhor nos ajude!)
Vlaadmerka - 27 (A tortura)
Vlaadmerka - 28 (É preparada)
Vlaadmerka - 29 (A chama)
Vlaadmerka - 30 (Não haverá outra escolha... perdão)

domingo, 13 de fevereiro de 2005

Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)


Batistela ao ver que o vish está escondido na forma de Haggidja, então, acerta seus planos para prender o vish.

Junto ao chefe da guarda do castelo, como Wient, informa que Haggidja está fazendo magia, escondida em seu quarto, e assim, faz aparecer ilusão de toda a sorte de objetos de magia, aos olhos da guarda, escondida em um canto do quarto de Haggidja.

Assim, no amanhecer do dia seguinte, o vish, sob a forma de Haggidja, acorda com os pulsos amarrados, assim como sua boca, sendo Haggidja, seria levada a praça.

- Haggidja é um bruxa! - Grita Wient do castelo, enquando Haggidja se debate com o corpo amarrado por cordas.

Resfor fica surpreendido com tal fato e mesmo com o coração envenenado sente pena por tal alma.


- Cristiano Ricardo


textos:
Vlaadmerka - 1
Vlaadmerka - 2 (O velho profeta)
Vlaadmerka - 3 (O bharhi Conde de Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 4 (Madame Potchenko)
Vlaadmerka - 5 (A procura de Sheera)
Vladdmerka - 6 (Geração)
Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)
Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)
Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)
Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)
Vlaadmerka - 26 (Ah! Senhor nos ajude!)
Vlaadmerka - 27 (A tortura)
Vlaadmerka - 28 (É preparada)

Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)


A morte de Anteanoska deixa o vish em situação delicada, pois durante os momentos de tortura, ele consegue ver que não há mais corações puros em Vlaadmerka.

E então, os olhos que o vish via toda a cidade mudou, e não a observera mais com o amor que sentia, até então, e sim com espírito de correção e castigo aqueles que possuem coração ruim...

Haggidja sai do quarto em que esteve, e vai até a praça aonde encontra partes do corpo de Anteanoska, e ao encontrar a mão, deixa com que uma lágrima caia dos olhos por sobre a mesma e depois, esta foi ao chão... e dalí nasceu uma flor branca de perfume doce e delicado.

Mas, de longe, Batistela conseguiu ver que o vish se escondia na forma de Haggidja, e assim, já traça a próxima etapa de seu plano de roubar os poderes de Shur.


- Cristiano Ricardo


textos:
Vlaadmerka - 1
Vlaadmerka - 2 (O velho profeta)
Vlaadmerka - 3 (O bharhi Conde de Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 4 (Madame Potchenko)
Vlaadmerka - 5 (A procura de Sheera)
Vladdmerka - 6 (Geração)
Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)
Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)
Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)
Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)
Vlaadmerka - 26 (Ah! Senhor nos ajude!)
Vlaadmerka - 27 (A tortura)
Vlaadmerka - 28 (É preparada)

sábado, 12 de fevereiro de 2005

Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)


Wient dá direcionamentos aos guardas, levando-os diretamente aonde estão Mayosha e a velha Anteanoska...

Ao se dirigirem para lá, Mayosha se torna igual a parede e escondendo em suas roupas o livro que Shur havia deixado ao filho, Anteanoska, por sua vez, se transforma em pedra, mas por ser velha, e lenta, deixou com que os olhos de Batistela percebam a sua forma, a denunciando, assim, do castelo de Resfor, Batistela faz com que um rato suba a pedra que Anteanoska se transformou e que este rato, venha a roer a pedra, causando enorme dor a Anteanoska, que volta a sua forma normal, aos gritos de enorme dor.

Mesmo ao grande susto que os guardas sentiram, prenderam facilmente a velha, que avisa a Mayosha que deve permanecer na forma que está, e assim, proteja o livro, que jamais deverá estar nas mãos de uma criatura tão má, quanto Batistela.

E assim, arrastada por uma corda, amarrada em suas mãos, a velha Anteanoska é levada a praça ao centro de Vlaadmerka. Recebendo do povo todo o tipo de sujeiras, xingamentos e todo o tipo de humilhação.

Vish, quando vê se desespera, ao perceber o que espera a velha Anteanoska que o criou, com o carinho e ensinamento de avó, mas Anteanoska, fala por telepatia ao vish Percellus:

- Coração de estrela, meu destino é esse, e eu sempre soube disso, mas lembre-se que cada pessoa tem o seu destino, e nós, estamos aquí apenas para termos o nosso próprio destino.

Ao ouvir, Haggidja deixa uma lágrima rolar do rosto, levando então repreensão do guarda Mardcii, chefe da guarda do conde, o formoso Resfor. Dizia Mardcii:

- Haggidja, esse tipo de coisa deve receber nosso desprezo e nojo, não fique comovida apenas por ela se apresentar como velha e aparentemente frágil, pois estou certo que se ela estivesse próximo a ti, ela lhe quebraria o pescoço em poucos instantes, para poder beber todo o seu sangue.

Haggidja, olha para Mardcii e diz:

- Tu então agora lê pensamentos? Deves de ter sangue bruxo!!

Ao sentir, como se fosse na própria pele, todo o sofrimento de Anteanoska, vish cerra os olhos e diz internamente:

- Que assim seja, e que tu não sinta mais dor e toda aquela que ferir o teu corpo, que seja sentido no meu.

Saindo rapidamente da sacada onde estava, se dirigindo ao quarto e trancando a porta.

Ali, Percellus sentiu profundas dores: de setenta e sete chibatadas nas costas, sentiu vergonha e frio por ter seu corpo descoberto, por ter espinhos sendo colocados entre as unhas, sentiu seu corpo sendo violado e sua lingua sendo arrancada por espada incadescente, assim lágrimas saiam dos olhos de vish...

... e na praça todos se assombravam por Anteanoska ainda estar viva e não demonstrar nenhuma dor, depois de tanto terem feito para ferí-la...

Wient, ao centro da praça, grita ao povo:

- Essa é uma bruxa poderosa, deve ser destruída!

Ao proferir estas palavras, a população eufórica de Vlaadmerka, grita por Wient e ao formoso Resfor, dando-lhes graça por terem capturado tão terrível criatura do mal.

Anteanoska então é deitada por sobre um tronco de árvore, e sua cabeça é cortada com um machado, o mesmo é feito de todo o seu corpo, que é espalhado ao cantos de Vlaadmerka, e no quarto, Percellus, sentindo o seu corpo dilacerado, tenta se recompor, por ter perdido Anteanoska.


- Cristiano Ricardo


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Vlaadmerka - 1
Vlaadmerka - 2 (O velho profeta)
Vlaadmerka - 3 (O bharhi Conde de Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 4 (Madame Potchenko)
Vlaadmerka - 5 (A procura de Sheera)
Vladdmerka - 6 (Geração)
Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
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Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
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Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)
Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)
Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)
Vlaadmerka - 26 (Ah! Senhor nos ajude!)
Vlaadmerka - 27 (A tortura)
Vlaadmerka - 28 (É preparada)

Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)


Batistela entra em desespero, por tentar ver onde se esconde o vish e não descobre, assim, inicia um plano para revelar a todos que há magia dentro do castelo do formoso Resfor.

Assim, como Wient, fez com que Resfor inicie um trabalho para revelar todos aqueles que se valem de magia em toda a Vlaadmerka, ao dizer que em sonho, percebeu um vulto brilhante e em torno dele, vários outros menores, que forneciam poder ao vulto brilhante maior.

- Há bruxo no castelo, meu formoso amado. -Há bruxos em Vlaadmerka - dizia Wient em choro comovente.

Resfor, de olhos vermelhos de veneno e ódio, percebeu imediatamente o que Batistela desejava, destruir todos que de certa forma ajudavam a Percellus...

Ao perceber o risco que muitos pequenos corriam, Percellus, na forma de Haggidja finge desmaio, e enquanto o corpo está desmaiado, Percellus volta em forma de fumaça aonde está sua mãe e avisa que ela deve sair de Vlaadmerka, imediatamente.

Mayosha e a velha Anteanoska decidem não atender aos pedidos de vish e permanecem aonde estão.


- Cristiano Ricardo


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Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
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Vlaadmerka - 28 (É preparada)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

Vlaadmerka - 21 (Haggidja)


Percellus, após refletir sobre a melhor forma de estar próximo ao formoso Resfor e conseguir com que Batistela quebre a maldição jogada na garrafa onde estão presos Shur e Seh-ja, lembrou de Haggidja e que sempre à noite, a empregada do castelo pedia aos céus que fosse tirada de lá e levada a uma terra distante, para encontrar com o seu grande amor...

Assim, então, Percellus o fez, transportando Haggidja para longe, e perto da pessoa que ela ama, e por sua vez, utilizando-se das mesmas palavras proferidas por Bastistela, ao se transformar em corvo, na sua frente, Percellus assume a forma de Haggidja.

Tornando-se assim, habitante do castelo de Resfor, tendo acesso direto a Wient, e podendo ficar próximo a ela, tendo todas as possibilidades de descobrir como quebrar a maldição sobre a alma de seu pai, e também como libertar a verdadeira Wient, transformada em pedra.

Mas tanto Batistela quanto Resfor, sentem a presença do vish no castelo, e assim, Batistela busca uma forma de revelar em que forma Percellus se esconde.


imagem: por - GMX.net Sharon Stone


- Cristiano Ricardo


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Vlaadmerka - 7 (Formoso filho)
Vlaadmerka - 8 (Viva aos porcos!)
Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
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Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)
Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
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Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)
Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005

Vlaadmerka - 20 (Matem!)


Após aquela noite, o ódio de Resfor pelo vish se elevou ao máximo que um ser pode suportar.

Wient chega a Resfor e fala que sonhou com uma nuvem brilhante e que esta prometera matar assim que fosse nascer cada filho que ela tivesse.

Assim, os olhos de Resfor se tornaram vermelho como sangue, e então ele solta um grande brado:

- Matem! Matem Percellus!


- Cristiano Ricardo


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Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
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Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
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Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)
Vlaadmerka - 24 (A lágrima de vish)
Vlaadmerka - 25 (Haggidja é uma bruxa!)
Vlaadmerka - 26 (Ah! Senhor nos ajude!)
Vlaadmerka - 27 (A tortura)
Vlaadmerka - 28 (É preparada)

Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)


Percellus, com a garrafa, trazendo dentro as almas de Shur e Seh-ja, e as pedras que são a corde de Truss, eleva seus olhos para saber onde está Bastistela, e assim, vê a Resfor, deitado com ela, na cama.

Resfor, internamente, ainda se regusa a possuir a princesa de Truss, apesar de seu grande desejo de ter filhos formosos, tais como ele... Então Batistela inicia uma oração para que a admiração que Resfor tem por sua imagem se torne desejo.

Assim, Percellus também ouve a oração de Batistela e consegue se transportar para dentro do quarto de Resfor, sem que ambos consigam perceber a sua presença, pois encontra-se na forma de sombra.

Mas Resfor parece presentir algo, então, levanta-se da cama e olha em toda a volta, parando exatamente na direção da sombra de Percellus, e este deixa que apenas os seus olhos sejam percebidos pela alma de Resfor, assim, os olhares se cruzam novamente.

Resfor, então diz:

- O que é você?

Batistela ao ouvir a Resfor se levanta e para apenas os olhos de Percellus, se transforma em inúmeras serpentes, envolvendo a Resfor, assim, leva-o novamente a se deitar na cama...

Assim, Resfor a possui, e Bastistela consegue injetar mais veneno no sangue de Resfor.


- Cristiano Ricardo


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Vlaadmerka - 9 (Shur trás o sol à Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 10 (O Vish)
Vlaadmerka - 11 (O formoso vê vish)
Vlaadmerka - 12 (Crescimentos, Tempestades)
Vlaadmerka - 13 (Eu tenho sede)
Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
Vlaadmerka - 16 (Por meu pai)
Vlaadmerka - 17 (Essa é a verdadeira Batistela)
Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)
Vlaadmerka - 19 (Os olhares se cruzam novamente)
Vlaadmerka - 20 (Matem!)
Vlaadmerka - 21 (Haggidja)
Vlaadmerka - 22 (Há bruxo no castelo, há bruxos em Vlaadmerka)
Vlaadmerka - 23 (Anteanoska é levada a praça)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

Vlaadmerka - 18 (Resfor se casa)


Wient chega ao castelo para se fazer esposa de Resfor, e assim é feito, o formoso fica encantado com a beleza de Wient, principalmente em pensar gerando filhos igualmente formosos, assim ele.

Então, durante sete dias, o castelo foi preparado para a grande festa do casamento de Resfor com Wient, o trato para o casamento já havia sido feito anos antes, isto pois Truss era um reino pequeno e a própria Vlaadmerka possui mais terras que toda Truss...

Chegada a grande data, para início de trinta dias de festa, Resfor, o formoso, finalmente se casa, esta notícia corre por toda a região, principalmente para calar comentários em que envolvia Resfor e a guarda do castelo.

Wient, durante o casamento, apresentou-se mais linda do que nunca, o perfume que exalava deixavam todos entorpecidos e admiradores da beleza da princesa de Truss...

E próximo a entrada de Vlaadmerka, Percellus tem uma visão do passado, onde vê, a verdadeira Wient, seu pai, o rei de Truss, junto a seus guardas, sendo transformados em pequenas pedras que estava guardadas, amarradas à cintura de Batistela. Assim, Percellus já sabe o que fazer para salvar a verdadeira Wient.


- Cristiano Ricardo


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Vlaadmerka - 14 (Vento que sopra longe)
Vlaadmerka - 15 (Chegando a hora de voltar)
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