terça-feira, 30 de agosto de 2005

Cabaret Danúbio Azul

Rating:★★★★★
Category:Other
Cores fortes, solidão

A linguagem inspirada no clássico filme de Ettore Scola, O Baile de 1985. No filme eles contam a história da França do século XX em um salão de baile sem dizer uma palavra. Assim, Cabaret Danúbio Azul também prima por essa linguagem em que a liguagem falada é um fator secundário, praticamente sem importância, dentro do enrredo.

O enrredo :

O espetáculo tem uma hora de duração e conta a história do último cabaret situado no centro de uma cidade qualquer, não queremos localizar o local para poder falar de cada tipo de cabaret que existe. O Cabaret chique, o de beira de estrada, os urbanos ... tudo isso com a passagem do tempo e recursos de multimídia.

Os personagens vão surtando aos poucos, junto com a decadência do cabaret, culminando no abandono do local para a construção de um shopping ... ou seja, muita tramóia e maracutaia, isso tudo regado com as pérolas de Odair José, Waldick Soriano, Maria Creuza, Calby Peixoto ... enfim, o melhor e o pior do brega, se é que existe essa distinção nesse setor musical !!!

Ambientação:

Em uma casa de baixo meretrício, em qualquer cidade, em qualquer país, em qualquer época, a importância é mostrar que coisas assim, aconteceram, acontecem e vão acontecer. Na profissão mais antiga do mundo, a postura e até o preconceito sempre foram os memos, desde que o mundo é mundo. A cafetina exploradora, o garçon apaixonado por uma mulher de vida nada fácil, a prostituta que faz por que gosta, e a prostituta que não gosta nenhum pouco e busca forças nas drogas e no álcool, o cliente predileto, o fanático religioso que surta com a promiscuidade que ele julga existir, e o poder público, o poder no geral é discutido com muita frequência durante o espetáculo.

A estréia será no dia 09 de setembro, vamos ficar de sexta a domingo na Oficina do Perdiz, 708/09 norte. Sexta e sábado as 21h e domingo as 20, o de praxe, a entrada será R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia.

Serviço:

Espetáculo : Cabaret Danúbio Azul

LOCAL : TEATRO OFICINA DO PERDIZ - 708/9 NORTE

ESTRÉIA 09 de setembro - Sexta e Sábado as 21:00h e Domingo as 20:00h

DIREÇÃO DE : MARCOS PACHECO

Com:

Rita Bugueta
Chris de Oliveira
Raphael Martins
Elisete Teixeira
Afonso ligório
Rui Sobrino

Ingressos : R$ 20,00 inteira - R$ 10,00 meia

Informações e reservas : (61) 3349-0498 / 9958-6761
h2pproducoes@brturbo.com.br

terça-feira, 23 de agosto de 2005

Little Park


http://www.bandalittlepark.cjb.net
link para a banda do will (baixista, logo a frente, na foto), a little park.

eles sao de batatais, interior de sp.

como se já existissem...


Existem fatos que eu não consigo entender, mas isso, como alguns dizem, é infantilidade da minha parte...



(texto baseado na foto (homem junto ao mar) enviada por mim para: Composição à Vista de Gravura = projetocvg)





Joaquim quase não tinha mais forças para esperar, foram anos de
angustia, e assim, passou por tantos anos de sua vida, tantas coisas
que se passaram e ele, ali, no porto, esperando a hora da vida retornar.



As vezes, Joaquim deixava com que a lágrima fosse rolando do seu rosto
até chegar aos pés, tamanha a complicadade dos sentimentos, que Joaquim
resolveru  parar de comunicar com todos aqueles que não tivesse
resposta do paradeiro da sua existência.



Então, permaneceu ali, anos além, e mesmo depois de ter sido levado
pelos braços dos anjos, quem vê aquele lugar, o percebe como se ele
estivesse lá, esperando... esperando que não existe mais.





- Cristiano Ricardo



invadindo



Quando comecei a pensar nesse texto, pensei logo que eu poderia estar
vivendo isso, então, como sempre coloco o nome de todo mundo (e
atendendo também a um amigo do orkut) vou dar o meu nome ao
personagem...





O sono deixava Cristiano atordoado, então, depois de comer um pão de
mel, decidiu apagar um pouco a luz e permanecer ali, os olhos nem
fechados, nem abertos, apenas pedidos virados ao teto e pensando em
como seu dia foi desgastante.



Dormir estava a cada dia se tornando uma tarefa dificil, pois tudo
remetia a ação, atitude, sempre algo deveria ser feito, e foi assim que
foi a primeira vez se submeter a consulta médica, queria apenas dormir,
mais nada...



Comprimidos, bulas, cartuchos, ampolas, frascos, cápsulas, drágeas,
doses multiplas, doses unitárias, aquele bando de remédios que o médico
passou, e ele queria apenas dormir.



Via a cor de seus olhos de castanhos e branco para vinho e como se
fosse jogada toda a areia da praia, neles, porém o sono não vinha...



Os dias se passaram, apenas alguns minutos da dormida, mas o sono permanecia.



O emprego, Cristiano esqueceu que existia. Um amor, abandonou. Familia, sobreviveria sem sua presença. Ele deseja apenar dormir.



Até que em uma noite, decidiu então buscar outros iguais, sento-se em
frente ao computador, acessando a rede, percebeu que existiam outros
iguais... escova de dentes, sabonete, perfume, algo para mudar o
formato usual do cabelo e pé na rua. Cristiano localiza, próximo a
algum lugar, jaqueta de couro, pele pálida, pronto! A pessoa que havia
encontrado pelo computador! Papo-furado, falar de intimidades que nem o
melhor amigo sabe, e dançar, dançar, ou algo, apenas ficar se
movimentando, não importa. A noite passou, aquele demônio terrível
passou, e Cristiano não dormiu, mas também seus olhos não estava cor de
vinho, não estava angustiado, voltou bem para casa, chegando lá,
senta-se ao computador, para ver se encontra outras pessoas, apoia-se
sobre o teclado e dorme...





- Cristiano Ricardo




domingo, 21 de agosto de 2005

pensando em você


passei


o dia todo pensando em você


nos olhos, na alma


olha que pensei bem perto


e segundos que me restam, assim


assim


 


que te sonhar bem perto


e assim bem certo, eu


poderia viver no deserto


mas que não seja longe


poderia te correr a noite


só pra te entregar, flores


 


alimentando a alma que antes era cega


assim, e vale o tempo a perceber


 


rodiei os caminhas


antes de sentir o sinto


por alguem, assim


hoje estou bem certo


ainda estou no deserto mas


estarei


logo com você


 


mesmo que tudo mude


ainda terei sonhado


rodeado de todas as cores


terei te dado flores


iluminadas por estrelas


naquelas que vem acertas assim


saindo do ceu


 


vindo sobre ti


 


- Cristiano Ricardo

visões de um mundo novo


A insônia ataca, e me sorri banguela, e eu simplesmente deixo-a sorrir para mim, com seus olhos vermelhos, pedindo a dormida, mas com a alma agitada, querendo um pouco mais.


Hoje, agora, nesse exato momento, estou pensando em uma história que vem na minha mente, por algumas vezes, não sei se me foi contada, ou se li, ou fruto da minha imaginação, mas enfim, espero estar correto em compartilhar com você.


ADÃO - esse era o nome (ao menos, eu acho), mas a história é assim:


Adão, era criança, e como tal, queria muito ganhar um animal de estimação, então vivia pedindo para os pais, então, em um dia, o pai trouxe para dentro de casa o tão sonhado animal, e este, era um gato, preto, magro e doente, para dizer a verdade, o gato era um pequeno ser que praticamente só tinha cabeça e boca para miar e miar muito alto. A mãe de Adão não queria saber do saco de pulgas dentro da casa, que dava muito trabalho para limpar e deixar em harmonia, alias, para a Lia, mãe de Adão, tudo deveria ser harmonico dentro de casa, e isso refletia nos filhos, desta forma, Adão apenas vestia camisa listrada na vertical, assim, sua forma arredondada não era tão bem vista para os olhos alheios... Assim Adão aprendeu a se esconder, atrás dos postes que formavam sua camisa listrada.


E o gato, ficou poucos dia na casa de Lia, que por ser rapida e senhora da casa. colocou o gato para correr, e não se viu mais o pobre, que deve ter virado tira-gosto de algum cachorro, em pouco segundos.


Adão foi crescendo, tanto para cima quanto para os lados e com a nítida impressão de que  todos os risos do mundo eram para ele, assim como todas as piadas existentes, mas Adão não resistia, queria muito, era, realmente, ter um animal de estimação, e mais nada.


Assim, tornou-se adulto, mas vivendo na casa dos pais, Adão ainda não havia conseguindo o tão sonhado, durante toda a vida, em ter um animal, por menor que fosse, por mais frágil que fosse, mas algo, para dizer, esse ali, é o meu.


Passou-se os anos, e Adão não via o seu sonho se tornar realidade, e então, conheceu a uma pessoa, Clara era o nome dela, assim, Adão se apaixona, mas Clara o acha bobo e gordo demais para ela, então se vai embora com algum desses desconhecidos. Mas Adão percebe que da forma com que a vida estava caminhando, ele não teria futuro se continuasse a viver desta forma, então, se revolta, mas continua vagaroso, após muito tempo, com amigos, conhece a Samira, vindo a se casar com ela, a vida é difícil, muitas cobranças, e filhos! Agora Adão poderia ter filhos, casado, e prestes a ser pai de familia!


A felicidade toma conta de Adão, e todos os lados em que aquele enorme corpo passava, todos sentiam a alegria vinda dele. E por fim, o grande dia chega, Adão estava trabalhando quando recebe o telefonema. Samira foi levada ao hospital, a criança vai nascer!


Ao receber o telefonema, Adão sai correndo, até esquece da dispensa, mas ele sendo bom funcionario e ansioso para ver a face do seu filho, não haverá problemas com o gerente, e então dirige rapido para conhecer o ser que ele mais amava.


Parando em um farol, mãos para cima, isso é um assalto, e Adão, por ser todo grande, ao levantar os braços, a luz sai da arma e o sangue sai do corpo, e assim, Adão, não vê o rosto do seu primeiro e único filho.


--


Se for rapido, ou lento, pouco importa, o caminho será o mesmo, então, qual é o problema de mudarmos um pouco o caminho, assim, não encontramos o ladrão que leva nossos sonhos...


Eu quero sonhar, e viver o sonho, e você?


 


- Cristiano Ricardo

segunda-feira, 15 de agosto de 2005

Workshop – TELEJORNALISMO (turma Rio de Janeiro 03/09/2.005)

Start:     Sep 3, '05 10:00a
End:     Sep 3, '05 5:30p
Location:     Rio de Janeiro
Workshop – TELEJORNALISMO (turma Rio de Janeiro 03/09/2.005)


Programa

• A Pauta – como interpreta-la e aproveita-la da melhor maneira.
• Equipe de trabalho: o papel do repórter e do cinegrafista.
• Preocupações: imagens, texto, entrevistas. Como amarrar tudo.
• Os diferentes estilos de reportagem: tom, assunto, tema, abordagem.
• Estrutura de matérias: as diferentes maneiras de contar uma história.
• O trabalho da edição: valorizando o assunto.
• Da pauta ao ar: acompanhando a produção de uma matéria.


Ministrante
Luiz Hidalgo


• Cinco anos de experiência profissional como repórter e redator em diversos meios de comunicação (emissoras de televisão, Internet e revista) e empresas com grande penetração de mercado.
• Formação em jornalismo pela UNESP com especialização em jornalismo aplicado pela Editora Abril e pelo jornal “O Estado de S. Paulo” (extensão universitária).
• Integrante do “Banco Estado de Talentos” de 2001 do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Informações

• H&M Consultoria
e-mail: hmconsultoria@gmail.com
fone/fax: (11) 3887-2392
celular: (11) 8385-5268
MSN: cristianoricardo@gmx.net
Com Cristiano Ricardo
Vagas Limitadas!

Local do Curso

• Hotel Gloria
Rua do Russel, 632 - Glória
Rio de Janeiro

Investimento

• R$ 250,00
(pagaveis em deposito bancario ou em cheque)

Que Gosto!

Rating:★★★★★
Category:Other
Que gosto tem o bolo que quem é Agostinian@????

eu num sei, mas quero saber!!!! =DDD

feliz aniversário a todos do mês de agosto, e me perdoem pela demora, mas eu estava toooodo atrapalhado, para variar!!, claro!!


bjos e abraços!

e jamais se esqueçam!

"tenham gosto pelas pequenas coisas da vida, são essas que te deixam de pé!"

domingo, 14 de agosto de 2005

...


...
perguntado
que será de mim
não terei um outro fim
que não seja outro em vão
que não seja outra opção
não tenho mais
palavras a dizer
não tenho mais
um sorriso a te dar
que não venha sem outro
que não espere mais um pouco
e assim poderei dizer que sei
e assim terei uma história
para contar


perguntado
que achava de mim
diria, a verdade
sabendo que não estava só
saberei dizer
que assim
terei um despedido sol
no fim de um dia cansado
saberei o que farei
e ao menos vou te dizer


eu sei
ouvi uma palavra
que então mudou a voz
e poderia ter uma segunda
terceira
não queira
ter a ilusão
de não ser menos que uma passagem
da pergunta
que hoje eu me me fez
terei respostas a dizer
terei respostas a dizer
não sei...


- Cristiano Ricardo
(muito afim de ir a marte!!!)

sábado, 6 de agosto de 2005

não vai, não eu


Não vai


Não eu


sentindo pegadas que se vai passar


Não vai


se perdeu


contando histórias de onde vai passar





caminhos discretos eu vou te imaginar


corpinhos discretos venha procurar


uma que se te historia


não vai


não  eu


memória





sem que a mentira


pudesse se abusar


nem as verdades tão duras a te buscar





ah


não vai


não eu


ainda que tudo se perdeu


e se tenha tudo a se procurar





não vai


não teu


não tenha medo


que você vai se curar


dos seus dominios


mesmo que do outro lado exista escuridão


dos seus dominios


mesmo que não exista sim e não





não vai


não eu


ainda que se perdeu


um segundo


perdido no teu mundo





não vai


não teu


e que tudo possa filmante


voltar ao seu lugar








- Cristiano Ricardo