sexta-feira, 29 de setembro de 2006

medo - 25




A polícia chega e leva Eugênia para o hospital e Eduardo acompanhando-a, segurando suas mãos, enquanto Pedro tenta falar com Claudia pelo celular.


Enquanto os procedimentos de verificação e investigação, coletagem de amostra e preparo para cirurgia plástica e Eugênia recebe o primeiro atendimento psicológico e o coquetel anti-HIV, Eduardo consegue falar com Elena e Valter que estavam em um ensaio num grupo de teatro o qual Elena participou, Elena conhece a Daniel, psicólogo que tenta conversar com Eugênia que ainda esta em choque, e desta forma, decidem por um sonífero, assim, ela conseguira dormir, depois, mais tranquila, pode falar sobre a violência que sofreu.


No mausoléu, após investigação, coletam cabelos, esperma, sangue, meio flip de celular, uma tampa de caneta.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

medo - 24

Eduardo e Pedro pegam o carro e saem em alta velocidade para o cemitério, o GPS indica o mausoléu da família Matarazzo o local onde o celular de Eugênia esta, e lá chegando, encontram Eugênia nua, sexualmente violentada...


Eduardo se abraça a Eugênia que esta em choque, enquanto Pedro chama a polícia.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

medo - 23


- Fala Gê - diz Eduardo.
Não se ouviu resposta.
- Gê? É seu bolso que me telefonou? - pergunta Eduardo aos risos.
E assim, ouve-se risos
- Gê?? O que esta ocorrendo?
Ao meio aos risos, Eduardo percebe gemidos de dor
- Gê?? Esta tudo bem? O que esta acontecendo? - questiona o já nervoso Eduardo, colocando seu celular no viva-voz.
Ao ouvir novamente os gemidos, Pedro sai da sala com seu aparelho de celular, na busca via operadora para acionar o GPS do celular de Eugênia.
Junto a operadora, Pedro recebe o endereço, o telefone celular de Eugênia esta no cemitério central, onde Alexandre fora enterrado.
Enquanto isso, Eduardo continua ouvindo os gemidos, que estavam abafados, entre risos e vozes, Pedro mostra o endereço para Eduardo e ambos seguem para o endereço indicado pelo GPS.



segunda-feira, 25 de setembro de 2006

medo - 22

Pedro chega no escritório e encontra Edu sentado na recepção e fala:

- Ola, Eduardo, tudo bom?
- Oi Pedro, tudo bom comigo e com você?
- Tudo bem, vou dar um geral na minha mesa e se estiver tudo certo, volto aqui, ou dê um pulo lá, fico ali naquela sala, antes de ir embora, passe por lá.
- Você é quem manda!


Gustavo chega a recpção e chama Eduardo para sua sala e logo após meia-hora, chama a Pedro.

- Pedro, sente-se - diz Gustavo - Você sabe que precisamos diversificar nossos negócios e penso em luminárias mais artísticas, e  por isso, acabo de contratar o Eduardo, e você trabalhará junto a ele, pessoalmente acredito que vocês formarão uma ótima equipe e para ajuda-los, penso em contratar mais uma pessoa, alguém da área de humanas, como o Eduardo, porém mais focada no ambiente artístico, no início deste projeto, pensei no Alexandre Isidoro, mas infelizmente, aquela barbare que fizeram com ele... - Gustavo se levanta e vai até a porta, a abre e diz - Precisamos de alguém e a primeira missão de ambos é encontrar essa pessoa, não quero me preocupar mais por este novo negócio, por isso estou oferecendo todas as ferramentas necessárias para que ambos em conjunto, venham me apresentar propostas e resultados. Agora vocês podem sair, pois tenho consulta médica e preciso sair agora do escritório.

Pedro e Eduardo se observam enquanto Gustavo arruma a mala e sai dizendo - Chegarei no final da tarde e quero novidades!

O telefone celular de Eduardo toca logo que ele liga o aparelho, e apresentando na bina o número de Eugênia.

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

medo - 21



Eugênia sai da casa de Alexandre, diretamente para o cemitério onde seu corpo esta enterrado, ajoelha-se no chão, ao lado, uma sacola com alguns objetos de Alexandre e o DVD que seria seu presente de aniversário. Chora.


- Ah, meu amigo, será que um dia eu vou aceitar tudo isso? - diz Eugênia às lágrimas


Então Eugênia ouve um barulho bem proximo, e se assusta, levantando-se rapidamente, olha para trás e diz:


- Oi, é você...

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

medo - 20

Eugênia esta na casa onde Alexandre morava, e chorando muito começa a abrir gavetas e armários a procura de algo que a faça entender o que aconteceu com seu amigo, e assim, encontra um DVD em uma caixinha branca e nesta embalagem, apenas escrito "Para Eugênia".


Ao pegar a embalagem, Eugência chora muito e a abre, no DVD, escrito com a letra de Alexandre, o seguinte:


Para minha linda Eugênia, Feliz Aniversário! 22/09/2996


Seja feliz


Ouça o coração


Sonhe!


Veja tudo e não veja nada


No DVD é algo!


Acho chique você que vê no PC


Beijocas do Alê


Eugênia então vai até o aparelho de DVD de Alexandre e vê o video.


 





 

Veja o video aqui

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

medo - 19

Enquanto Luiz e Pedro estão abraçados, Luiz chora e o celular de Pedro toca, Pedro desliga, era Márcia, mas Pedro não percebeu.


Márcia esta preocupada demais, e tentou outras vezes, ao telefonar para o apartamento, percebe que o número esta ocupado, resolve então ir até a casa de Pedro para falar com ele.


Enquanto isso, Luiz e Pedro conversam sobre a morte de Alexandre. Luiz, muito nervoso disse que esteve com Alexandre, momentos antes do ocorrido e que não compreendia, mas um fato que chama a atenção de Pedro é que Alexandre fora encontrado apenas de regata e calça e, momentos antes, ele estava com uma camiseta preta, manga longa, com estampa do Romero Britto, outro fato é que Alexandre não suportava usar camiseta regata.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

medo - 18

O dia se passa, sem que Pedro viesse a perceber que ficara o tempo todo sentado, frente a televisão...


Não se alimentou durante aquele dia, só conseguia pensar no que havia acontecido com Alexandre... até que Pedro adormece e sonha, e acorda assustado com o telefone a tocar.


- Alô? - diz Pedro


- Eu preciso da sua ajuda! - era de Luiz, com voz assustada - Vou ai, me espera. - e desliga o fone em seguida.


Minutos depois, o interfone toca, é Luiz que entra no apartamento de Pedro e o abraça.


 

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

medo - 17


Pedro, que estava deitado, acorda e liga a televisão, e ao asssitir o telejornal se depara com a apresentadora dando a notícia.


- Alexandre Isidoro, de 28 anos foi encontrado morto no quintal de sua casa, segundo vizinhos, Alexandre recebia constantemente a visita de várias pessoas em casa, exames preliminares indicam que ele foi torturado durante algumas horas, antes de falecer. - diz a apresentadora.


Ao ver a foto de Alexandre, Pedro vomita, quase que automaticamente.


- ... suspeita-se que Alexandre foi mais uma vítima de um garoto de programa, em uma modalidade de roubo chamada "Boa Noite Cinderela", ao se confirmar a veracidade desta informação, com o caso de Alexandre, soma-se dez homossexuais mortos, apenas neste ano - informa a reporter, seguindo-se as imagens do velório, com caixão fechado, onde Pedro observa em casa, passar Marcia, Elena e Valter, chorando e abraçados, então ele corre para por o telefone no gancho e telefonar para Marcia, ao observar, bem ao fundo cemitério, pessoas com placas nas mãos, ao mesmo tempo, a reportagem também observa e corre para conseguir o melhor ângulo, ouve-se ao longe "essa bicha purpurinada tinha que morrer mesmo!"

terça-feira, 12 de setembro de 2006

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

medo - 15



- Ola, Valter, tudo bom? - diz Elena, ao telefone.

- Oi Lê, tudo bom, como você esta? - pergunta Valter

-
Estou na casa do Eduardo, sai tarde do ensaio, então fomos ao Mud Bug,
e por fim, a noite de DVD's de desenhos, foi de Madagascar a Os
Incríveis, passando por classicos Disney, claro, acabei dormindo na
casa dele, foi ótimo,  e você?

- Desde ontem estou tentando falar com a Claudia, e não consigo. - responde Valter, muito angustiado.



- Mas a Claudia esta na serra, telefone na casa de lá. O telefonia celular naquele local é coisa inexistente! - diz Elena



- Ah, certo vou fazer isso, alias, vou telefonar para o Alexandre,
então passo na casa dele e telefono de lá para a Claudia, já que a
minha bateria esta no fim... - responde Valter



- Eu acho que ele não esta em casa - comenta Elena



- Ele também foi a serra? - pergunda Valter



- Não sei, mas ontem quando estavamos no Mud Bug tentamos falar com ele
várias vezes e nada dele atender o celular, alias, você tem DVD's de
desenhos animados? O Eduardo esta estudando-os, ele tem um projeto,
ainda não entendi direito, mas é bem divertido - comenta Elena sorrindo



- Não tenho - responde Valter aos risos - Aliás, tenho sim, mas não é
em DVD, tenho alguns videos de computador do Pica-Pau, serve?



- Claro, mas espere ai que há uma outra ligação - responde Elena, ao deixar Valter na espera para atender a segunda chamada.



- Alô, quem fala? - diz Elena que após alguns segundos, seria, desliga
o telefone e volta a falar com Valter - Onde voce esta? Vou te pegar
ai! Tenho uma notícia horrível para te contar...




sábado, 9 de setembro de 2006

medo - 14


Valter fica na rua, na praça em frente ao apartamento de Claudia, a sua espera e o sol nasce, ele se mostra muito angustiado e o telefone de Clauda, apenas na caixa postal. Então, ele decide telefonar para Márcia para saber sobre Claudia.


- Oi, Marcinha, eu preciso muito falar com a Claudia, me ajuda?... - diz Valter apreensívo


- Val, a Claudia foi para a serra, e não sei se volta ainda esta semana - responde Marcia, calmamente


- Ah Marcinha, obrigado... - responde Valter


- Agora, moço, você anda sumido, e a Elena? Você acha que ninguém reparou que vocês sairam sozinhos da exposição e ambos estão difíceis! - comenta Marcia aos risos


Sorrindo, Valter responde - A Lê é maravilhosa, apesar de um pouco exigente demais, você acredita que ela esta me fazendo até gostar de t.A.T.u?


- Não acredito! - surpreende-se Márcia, que ri muito - Mas cuidado, a Elena é daquelas que vestida de noiva corre do noivo no dia do casamento, e depois acha que apenas caiu a ficha, então, meu amigo, não vai se machucar!


- Ah, claro! Mas que eu estou realmente gostando dela, isso é verdade, agora ela não vai sumir... - responde Valter, confiante. - Vou leva-la ao show do Somglass, já acertei com o André e com a Tuca, eles vão tocar uma música especialmente para ela..


- Não acredito!! - grita Márcia, eufórica - Amigo! Você esta amando! Nossa! Se a Elena não te der um beijo daqueles, me avisa que eu me acerto com ela!


Valter ri, e se despede de Márcia, então do sorriso que estava no rosto, voltam os traços de preocupação, Valter preocupa-se sobre o tempo que lhe resta para conversar com Claudia.


Seu telefone toca, é Elena...

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

medo - 13


Enquanto Pedro dormia, Eugênia correndo entra no laboratório...


- Gê, você sumiu a manhã toda, onde você estava? - questiona Laura, chefe do laboratório onde Eugênia era pesquisadora.


- Doutora, estava na casa de um amigo, ele esta com problemas familiares - responde Eugênia de cabeça baixa.


- Tudo bem, mas fiquei preocupada com você, telefonei duas vezes e esse seu celular, só dava caixa postal, Eugênia, esta cidade esta muito perigosa e você é um tanto quanto tranquila... - diz Laura, ja voltando para o microcomputador.


Eugênia vai até o cromatógrafo e pega os relatórios para avaliar...


A madrugada chega...


- Oi, Claudia? Aqui é o Valter, me atende, preciso falar com você - diz Valter deixando recado na caixa postal de Claudia.


Enquanto isso, Claudia estava sentada, em sua casa, na serra, com uma caixa ao lado, queimando papeis

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

medo - 12


- Alô? Quem é? - diz Pedro, com tremor na voz.


- Achou que era o Luiz? Ele já foi embora - diz uma voz feminia - Eu já sei de tudo...


- Quem é que esta falando? - interrompe Pedro


- Você saberá no momento certo - responde a voz e o telefone é desligado.


Nesse momento, Pedro se levanta rapidamente, pega a pasta e sai do escritório, corre até o carro e se dirige até o seu apartamento, chegando no apartamento, vê a porta entre-aberta, então entra, vagarosamente, observando cada canto, ao chegar no quarto, em cima da cama, um envelope, com uma escrita oriental em vermelho. Ele abre e dentro deste envelope há uma carta, ao ler a carta, ele a fecha rapidamente e corre para a janela e fecha a cortina, com força...


Pedro permanece um tempo sentado no chão, de seu apartamento, nervoso com o que estava naquela carta, seu celular chama novamente, e desta vez, um número não identificado, então, ele não atende, após a terceira tentativa, o toque de que acabara de chegar uma mensagem por SMS, desta vez, Pedro lê a mensagem:


"Oi Pedro, aqui é Gustavo, você saiu do escritório correndo feito louco! E agora não atende ao celular. Quero explicações!"


Nesse instante Pedro começa a gargalhar, entendendo que aquele número era de seu diretor, então a gargalhada vira choro, Pedro permanece ali, no chão, até adormecer.


Então, Pedro tem um sono confuso, onde ele deve seguir Alexandre e mais à frente, estavam Valter, Eduardo e uma terceira pessoa que ele não conhecia.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

medo - 11


O telefone toca, Pedro veste rapidamente o roupão e vai até a sala e atende, do outro lado, a voz Alexandre - Oi Pedro, bom dia, eu estou preocupado com o Luiz, ele estava meio deprimido, disse que ia vir aqui em casa, mas não dava eu estou com a minha irmã aqui, e você conhece o Luiz, então já viu como ele é, ele iria vir com alguma garrafa e bebida e a minha irmã são duas coisas que não podem estar juntas.


- Não vi o Luiz não - responde Pedro que desliga o telefone, no mesmo instante e volta para o quarto.


Poucos instantes depois Pedro, já vestido, sai para trabalhar, deixando a porta do apartamento aberta.


No caminho, Pedro liga o radio do carro e esta toca Sweet Dreams, então, ele acompanha ainda com lágrimas nos olhos, mas vendo o belo dia de sol...


Sweet dreams are made of this
Who am I to disagree?
Travel the world and the seven seas
Everybody's looking for something
Some of them want to use you
Some of them want to get used by you
Some of them want to abuse you
Some of them want to be abused


Enquanto isso, o telefone toca e Pedro reconhece como sendo o telefone de sua prória casa...


 

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

medo - 10


Agora, já é noite de segunda-feira e o telefone de Pedro toca, do outro lado - Pedrão eu preciso falar com você, posso ir ai? - é a voz de Luiz.

- O que houve? -pergunta Pedro.

- Estou chegando aí - responde Luiz e desliga o telefone.

Pedro se levanta da cama e caminha pelo apartamento, e em poucos minutos, o interfone toca, é Luiz que chega, Pedro então pega uma camiseta e vai até a porta, Luiz esta lá, com um saco de papel na mão.

- O que houve? - questiona Pedro, ao ver Luiz, que o abraça. Pedro continua - Nossa amigo, você esta bem?

- Preciso conversar - diz Luiz, olhando para o chão - Amigo, você não esta com frio? Cueca e camiseta, nesse tempo...

Pedro sorri e diz - Estou com aquecedor, e ja estava para dormir, mas vou preparar um expresso aqui e esta tudo certo, pode ficar a vontade que já volto - seguindo para a cozinha.

Ao pegar os grãos que Pedro havia deixado para torrar, vê Luiz na porta da cozinha, ainda com o saco de papel nas mãos, abrindo-o, tira uma garrafa de Chivas Regall e sorri, dizendo: Isso é melhor que café.

Sorrindo, Pedro diz - Vou apenas te acompanhar - pegando copos, e segue Luiz que volta para a sala.

Luiz começa a contar sobre os problemas que estavam perseguindo-o na importadora, mas se prende a olhar um quadro, bem diante do sofá de couro branco onde estavam sentados, e comenta - Belo quadro!

- É sim, "Birdman" é seu nome, na verdade não é original, é apenas uma cópia, sou fã de John Sandlin Gay, e ainda terei o original de alguma obra dele - diz Pedro, com a voz mais relaxada.

- Que ótimo, eu te dou, você quer? - diz Luiz sorrindo.

No dia seguinte, Pedro, no banho, jura que jamais beberá novamente e chora.


medo - 9


- Então, Pedro, conte para nós como foi a sua última viagem para a China - diz Eugênia, já sem aquele ar de timidez


- China? - retorna Pedro, ainda confuso.


- Sim, você não me falou que viveu na China? E passou um tempo em Xian, sonho em conhecer Hubei, os jardins de Suzhou, nossa! Fico emocionada apenas de pensar nesse lugares! Como é estar em Chongqing? Você esteve nas grutas Longmen? - completa Eugênia, cheia de curiosidades.


- Mas... - tenta Pedro se justificar


- As grutas Yungang!!!! Você esteve la? - diz Alexandre mais entusiasmado que Eugênia.


Pedro, sem entender o que se passava, desistia de corrigir e pouco entendia do que estava acontecendo, ele jamais havia ido para a China, e tão pouco esteve na Ásia. Ele simplesmente desconhecia sobre o assunto China, nem fora curioso em saber sobre tal país. Desconfiado, apenas observa seu chá de bergamota e amora, sentindo a mão de Luiz no ombro, Pedro sente um alívio extremo, e Luiz sorri, e combina de encontra-lo durante a semana, com mais calma.

sábado, 2 de setembro de 2006

medo - 8


- Depois que sairmos daqui, vamos tomar um chá - diz Luiz a Pedro - E vou chamar a Eugênia e a Claudia, a Márcia e o Alexandre também vão.

- Tudo bem - responde Pedro que olha desconfiado para Valter, e esse que ouviu o convite sai com de braços dados com Elena.

Nesse instante, Alexandre pega Pedro pelo braço e diz sorridente - Ola rapaz, o que esta achando? Deixe-me mostrar as minhas esculturas, quero a sua opinião sincera! - e sai arrastando-o pela galeria, até o canto onde estão as esculturas de Alexandre.

- Nossa! - surpreende-se Pedro, ao ver que as esculturas de Alexandre são montagens com facas, e todas com manchas vermelhas - Mas, o que é isso? É sangue?? - questiona Pedro com assombro

- Não - responde Alexandre, sorrindo - É uma espécie de geléia vermelha, é muito legal! A Cascares que me forneceu, ela é o máximo, não acha? Eu havia montado essas esculturas, mas senti que faltava algo e ela veio, me apresentou essa geléia e eu me apaixonei! Essa geléia completa a minha obra!

- Legal - sorri Pedro, confuso.

- Você vai tomar um chá com a gente? O Luiz me falou muito de você! - questiona o entusiasmado Alexandre

- Sim, vou sim. - responde Pedro, ainda surpreso com a escultura.

- Que ótimo! É bom conhecer pessoas que não são da área artística, você é contador, não é? Vai ser ótimo sermos conhecidos, daqui você me ajuda a sair do vermelho! - diz Alexandre aos risos.

E Pedro ainda surpreso com aquela escultura, não mais ouvia o que o falante Alexandre dizia, apenas olhava aquelas facas, até sentir uma puxada forte no braço.

- Ei! Tem alguém ai? - sorri Márcia - Pedrão, vamos?

Pedro então olha para os lados e percebe que esta apenas com Márcia, em frente a escultura de Alexandre.

- O Alexandre disse que a escultura dele te lançou um feitiço - completa Márcia ainda sorrindo - Vamos que o Luiz esta nos esperando, vamos tomar um chá.

Márcia dá a mão para Pedro e eles saem da galeria.