terça-feira, 31 de maio de 2005

eu li você - 4



Lís, chega em casa, e vê Bruna que logo percebe o embrulho nas mãos da mãe...



Bruna: - Mamãe é presente para mim?

Lís: - A mamãe vai tomar um banho e depois falar com você

Bruna: - Mamãe o que é isso



Bruna aponta para o livro.



Lís: - É um livro, é da mamãe.

Bruna: Mamãe, o que é livro?

Lís: - Livro neném é um monte de letrinhas que juntas fazem uma história.

Bruna: - Mamãe, eu quero ter um livro...

Lís: - Quando você estiver grandinha, você saberá ler, então você poderá ter muitos livros!



Lís abraça a filha e segue para o quarto, fechando a porta, deixando o
livro na escrivaninha e se deita, está cansada, mas não apenas
fisicamente, mas o seu espírito parece querer descansar por um tempo,
sua mente está cheia de pequenos problemas impossíveis de resolver e
isso a deixa muito cansada.



Deita-se para tentar dormir um pouco, mas então, resolve pegar o livro de capa de couro marrom para ver do que se trata.



Na primeira página ela vê escrito:



"Antes que tudo volte a ser como antes, deixe que eu te conte como você vê o mundo"



Lís então vira a página, a procura do autor, mas não encontra, então vai até a última página e vê, escrito



"E assim, o livro foi fechado"



Então, Lís fecha o livro de imediato e pensa: Nossa, que coisa diferente, vou tomar banho e depois volto para ler esse livro.





- Image: Bruna Lís








- Texto: Cristiano Ricardo


























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segunda-feira, 30 de maio de 2005

eu li você - 3



Lís segue seu caminho, até passar diante de uma pequena loja, para e
compra uma boneca para sua filha, aquela boneca parece ser uma válvula
de escape para Lís, pois era tão delicada, porém rústica, mais uma
daquelas bonecas que servem apenas para se brincar pouco e enfeitar
muito o quarto de uma pequena menina.



Então Lís passa pelas ruas, com a pequena boneca nas mãos, embrulhada em um delicado papel de seda...



Caminhando, Lís encontra uma praça, senta-se e abre o pacote, olhando
profundamente para a pequena boneca, percebe tantas semelhanças entre o
seu próprio rosto e o da pequena boneta que mal percebe que sentou-se
ao lado de um livro de capa de couro marrom. Lís abraça a boneca e
levanta-se, ao se afastar do banco, ouve...



Raul: - Moça, esqueceu teu livro!

Lís: - Livro?

Raul: - Sim, moça, o teu livro... (entregando o livro de capa de couro marrom, nas mãos de Lís)

Lís: - Mas esse livro não é meu... alguém deve ter esquecido

Raul: - Então esse alguém deseja que esse livro esteja em tuas mãos.



Lís, recebe o livro e agradece com um sorriso tímido, coloca o livro
dentro de uma sacola e vai para casa a encontro de sua filha Bruna.





- Image: Bruna Lís








- Texto: Cristiano Ricardo


























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Pouco tempo antes do meu aniversário:



Eva: - Lís o que foi? Você está tão nervosa ultimamente. Sente-se aquí, me conte o que está acontecendo...

Lís: - Ah, Eva, eu não sei o que acontece, ando tão sem sentido, tenho
raiva das coisas com tamanha facilidade, que as vezes me tranco no
quarto para chorar...

Eva: - Ai, O que é isso! Não se sinta assim, todos nós temos momentos
difíceis, mas lembre-se daquí a alguns dias, minha amiga, teremos uma
festa que a Vila Madalena irá parar! hehehe

Lís: - Tudo bem minha amiga, a festa será boa, eu espero que eu esteja bem até lá.

Eva: - Estará sim, estou certa disso!

Lís: - Então tudo bem, eu vou voltar para o meu canto, ainda estou cansada.



Então Lís volta e se depara diante de um grande espelho



Lís pensa: Eu gostaria que a minha vida fosse outra, que fosse
diferente da que vivo hoje, eu não reclamo das pessoas que me cercam,
mas da forma com que tudo é feito.



Lís se vai e o espelho de prata se torna verde...





- Image: Bruna Lís








- Texto: Cristiano Ricardo


























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domingo, 29 de maio de 2005

eu li você - 1



Depois que eu te abri, e vi que não era apenas palavras, mas estas se
movimentavam diante dos meus olhos, é estranho mas tomavam formas,
cores, enfim, me trouxeram para dentro de ti, então, assim, eu li você.





(Nova série com a minha amiga Bruna Lís participando com sua imagem http://brunalis.multiply.com/)





- Image: Bruna Lís








- Texto: Cristiano Ricardo


























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sábado, 28 de maio de 2005

As duas mãos


http://www.lixdesign.com/4_portfolio/anima/anima_maos.htm
Estou sem palavras para descrever, vejam, por favor.

contar segredos


eu quero por tanto te ver

eu quero muito mesmo te ter



contar segredos

não vou mais

assim

eu sinto que tenho a lhe dizer



mas não faria

não, não vou mais

contar

contar segredos

que eu seria

tão capaz

de nunca mais

te olhar aos olhos



mas, eu sei vou

eu sei que sou

aquele que te deseja

mas, eu poderia

jamais

te dizer

palavra alguma

e te ter

te possuir

junto ao meu lado



será

que eu vou ter

que te contar mais uma vez

mais

eu vou dizer

contar segredos



que eu gostaria

de tanto

te ter bem perto ao meu lado

mas

será, vou ter

que esperar, por quanto tempo

mais eu sei

eu sei que vou

ter os seu ser

bem próximo

mas,

eu sei que sou

apenas mais um que meio a tantos te vê



mas,

eu sei que sou

muito mais que um simples

um simples "oi"

que veio do outro lado

e mais

eu sei que vou

não sei se vou

contar segredos

que antes eu poderia

mas,

eu sei que estou

com você aquí na minha mente

mas,

eu sei que vou

estar bem perto de você

mas,

eu sei que estou

querendo tanto

tanto te ver

mas,

eu sei que estou

contanto mas eu quero muito mesmo te ver

e só mais uma vez

contar segredos...



- Cristiano Ricardo




p.o.s.e.r. - 30


As vezes, sinto que devo deixar os meus olhos fechados, para não
pensar, para não saber, para não sentir que o vento te move para um
lado e outro, sem deixar que tu penses nas consequencias que se podem
ocorrer, sem saber que você pode perder a tua alma, deixando-a ser
carregada pelos anjos negros que vivem em torno de todos.



Andei observando e tentando mostrar o que há de tentador, não sei se
tudo que faço pode ser apenas imagem, e pode ser transformada em seja
lá o que for, isso é um fato, mas pouco me importa, deixo gravado, não
na tua carne, mas na tua alma tudo que pude fazer para te salvar,
mostrei as minhas verdades, o meu instinto, meu ser, meu eu, meu todo,
minha vida e quem sabe, um pouco da morte que chega a cada instante,
mas isso não é tudo, mas é o bastante.





















Imagem: C.A.D.U.















Texto: Cristiano Ricardo








































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sexta-feira, 27 de maio de 2005

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Você deixou eu ver muito mais que o teu corpo nu, e você se transformou na luxúria...









Posso sentir teu corpo querendo a prazer, que esse é o teu pecado, não
posso permitir que você fique com os tua promiscuidade e se
perca tua vergonha loucamente no teu pecado capital, essa será a minha
função nesse instante, dizer que a
tua luxúria é que te entorpece e escandaliza a todos que estão ao teu
lado.












Nesse momento, eu me coloco e me acerto com a forma que sempre fui, e ao novo que venha por sobre o meu corpo e o teu corpo.

























Imagem: C.A.D.U.














Texto: Cristiano Ricardo





































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quinta-feira, 26 de maio de 2005

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Você deixou eu ver muito mais que o teu rosto brilhante, e você se tornou vaidoso...













Posso sentir teu corpo querendo a luz, que esse é o teu pecado, não posso permitir que você fique com os seus espelhos e se
perca tua face vagarosamente no teu pecado capital, essa será a minha função nesse instante, dizer que a
tua vaidade é que te cega e aborrece a todos que estão a tua frente e te deixam de lado.










Nesse momento, eu me coloco e me acerto com a forma que sempre fui, e ao novo que venha por sobre o meu rosto e a tua face.






















Imagem: C.A.D.U.













Texto: Cristiano Ricardo


































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quarta-feira, 25 de maio de 2005

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Você quase não deixou eu ver o teu rosto cansado, e você se tornou preguiçoso...











Posso sentir teus olhos quase fechado, que esse é o teu pecado, não posso permitir que você fique com os seus gestos lentos e se
perca vagarosamente no teu pecado capital, essa será a minha função nesse instante, dizer que a
tua preguiça é que te esmaga e irrita a todos que estão ao teu lado e te deixam para trás.








Nesse momento, eu me coloco e me acerto com a forma que sempre fui, e ao novo que venha por sobre o meu corpo e ao teu corpo.



















Imagem: C.A.D.U.












Texto: Cristiano Ricardo































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segunda-feira, 23 de maio de 2005

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Em um momento você virou o rosto a vida se tornou seca, e você se tornou avarento...









Posso sentir teus olhos, e esse é o teu pecado, não posso
deixar que você fique com os seus gestos de tudo e se
perca no pecado capital, essa será a minha função nesse momento, dizer que a
tua avareza é que te seca e agride a todos que estão a tua frente.






Nesse instante, eu me coloco e me acerto com a forma que estou, a novidade que venha por sobre a minha existência e o teu ser.
















Imagem: C.A.D.U.











Texto: Cristiano Ricardo




























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domingo, 22 de maio de 2005

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Sei que num instante desses o tua vida você olhou para o lado e viu outra pessoa, sentiu inveja...







Posso ver isso em teus suores, e esse é o teu pecado, não posso
deixar que você fique com os olhos cheios de tudo e se
perca no pecado capital, essa será a minha função nesse momento, dizer que a
tua injeta é que te consome e fere a todos que estão a tua frente.






Agora, eu me sinto e me importo com a forma que estou, a novidade que venha por sobre a minha vida e a tua também.













Imagem: C.A.D.U.










Texto: Cristiano Ricardo

























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sábado, 21 de maio de 2005

ESSE NÃO


E essa dor na minha pele

que só então

posso perceber

e esse não

que invade

não posso nunca

te dizer



que assim

eu fui um alguém

mais

além

de um dia qualquer



e esse não

que me queima

deixando marcas, sem perceber

poupando quem não poupa

sabendo loucos

vou te dizer

que sou

além

do sol

correndo ao longe

e mais

eu vou

buscar

você

nem que seja

tão

bem mais

além do meu lado

e mais

eu sei

que esse não

não vou ouvir...



além

do que eu mesmo posso

dizer





- Cristiano Ricardo

sexta-feira, 13 de maio de 2005

Até mesmo

até mesmo enquanto eu,
poderia mais imaginar
sem saber
seria eu
que teria mais o que pensar


longe mais
não poderia te deixar
nesse instante que o relógio vem girar


e mesmo assim
poderia mais pensar em mim
e assim
deixando vertigens eu
teria mais o que dizer
não ao menos perceber
mas assim
poderia mais pensar
no que eu teria
enfim
sabendo o que levar
não deixando
o que mais buscar
enfim...


até mesmo
do louco que sou
deixando vertigens
e mais
o que restou
poderia ser uma visão
e muito mais que ilusão
e enfim
pedaços que restam só de mim
e teria mais que o jogado
e muito mais que meus trocados
e assim
virtudes que sobram mim


encontradas
largadas
pregadas do meu, sim
até mesmo o quanto eu perdi
sabendo jogar o que eu fiz
e enfim
até mesmo
vergonhas que sobram de mim
poderiam restar o que ficou
mas assim
só que restou
é assim


lugares que sobram
de mim
até mesmo assim
sou assim
até que enfim


- Cristiano Ricardo

segunda-feira, 9 de maio de 2005

Tempos


Tempos diretos


momentos discretos


vivo distante


devendo, secreto


fugindo a lida


seguinda saída


mostrando verdades


cubrindo detalhes


 


mudo que todo o tudo


ainda que a coisas possam ser iguais


 


perdi um segundo


que mesmo que do mundo


sei que vou buscar


 


digo


que tudo que se passa


náo passa da vistoria que tive


dizendo que noutros mundos


eu tive


caminho a tentar


 


ah,


sei que há


tudo isso


que noutro dia eu volto


 


mas,


sei que há


neste dia


dizendo a te buscar


e sei que não


teria a te jogar


e mesmo que eu


te busco


te ofusco


e mesmo assim


que os tempos


vão passar...


 


e eu a te olhar...


 


- Cristiano Ricardo

terça-feira, 3 de maio de 2005

e só assim


só assim pude encontrar

e só assim deixei imaginar

sú uma certeza

se foi um rio

tristeza

me peguei

a ti pensar



e nesse dia dgo que eu

sou meu mais do que eu

e só assim pude dizer

até não mais

até não mais



depois de ontem

diga assim

só pra mim

que não vou mais me prender

além do eu

e lhe dizer



só assim puder encontrar

e assim deixei imaginar

só que um dia inteiro

partiu

desde o começo

pra não dizer que me faço mal

perder do sonho

dizendo que meu eu,

sou imortal





- Cristiano Ricardo



segunda-feira, 2 de maio de 2005

Pecado das sombras


No instante em que eu pude perceber,

Deixe só eu te falar

Que por esse tempo eu deixe

Minha voz se calar

Que estou a voltar

Mesmo que antes não saiba

Mas uma vez eu espero

De um dia tu me aceitar



Ah, mas esse dia eu sei

Que talvez vá chegar

Ou não vá

Mas mesmo assim

Eu tenho algo a lhe falar



Estou de volta ao meu lar





- Cristiano Ricardo





(apenas para dizer, estou voltado ao Multiply, depois de um mês, completamente atípico



ah e logo falarei algumas novidades , perdi as fotos do CADU, pra variar, vou pedir as outras pra ele me mandar por e-mail, assim, concluo o P.O.S.E.R)